O presidente Lula decide com o prefeito de Belford Roxo, Waguinho, as contrapartidas que oferecerá para a sua mulher, Daniela Carneiro, deixe o ministério do Turismo para que a direção do União Brasil ocupe o posto. Estão sendo cogitadas obras no município da Baixada e um novo cargo relevante para a ministra.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se comprometeu a construir um Instituto Federal de Educação e um hospital do câncer em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, como uma especie de compensação pela saída de Daniela Carneiro do Ministério do Turismo.
Waguinho, marido da ministra e prefeito da cidade que deve ser beneficiada com as duas obras, está em Brasília e ainda negocia uma nova posição para a mulher no governo.
Daniela foi eleita deputada federal, então a composição precisa contemplar uma função que ela possa assumir sem que haja necessidade de renunciar ao posto no Legislativo.
Waguinho foi ao Palácio do Planalto na tarde de terça-feira conversar com o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Ao sair, afirmou que retornaria nesta quarta para uma conversa definitiva.
No Planalto, é dado como certo que a troca ocorrerá até sexta-feira e que é improvável que a substituição seja adiada para a próxima semana. Padilha tem afirmado que a expectativa é que haja “reuniões conclusivas” sobre o assunto.
O pacote de retribuição do Planalto pela saída de Daniela incluiu ainda a possibilidade de a ministra cumprir a agenda internacional em Lisboa, na última semana. De acordo com prefeito, Lula sinalizou uma ida no mês que vem a Belford Roxo para anunciar as obras do Instituto Federal e do hospital — a instituição teria atendimento pelo SUS e seria referência no atendimento para a Baixada Fluminense.
Os dois anúncios fortaleceriam o grupo político de Waguinho e sua gestão como prefeito, já no segundo mandato. Daniela foi eleita a deputada federal mais votada do Rio.
Na futura visita, ainda sem data para ocorrer, também há possibilidade de Lula ter encontro com evangélicos, setor com o qual o governo tem dificuldade de aproximação e possui forte influência do bolsonarismo. Daniela e Waguinho são evangélicos e abriram palanque para Lula durante a campanha eleitoral.
Nesta quarta-feira, Lula já estará de volta da Argentina, onde participou da cúpula do Mercosul. A expectativa é de que a ministra seja chamada até sexta-feira para conversar e entregar uma carta de demissão.
Lula tem postergado a troca há cerca de um mês. Nesse período, Daniela participou de reunião ministerial onde apresentou um balanço da sua gestão, foi à Comissão de Turismo da Câmara e cumpriu agenda internacional. Ao longo das últimas semanas, Waguinho foi diversas vezes ao Planalto negociar uma saída honrosa para a esposa e tentar costurar demandas para seu grupo político no Rio.
O União Brasil pediu o ministério a Lula depois que Daniela Carneiro decidiu se desfiliar da legenda, após uma briga da bancada fluminense do União com dirigentes nacionais da sigla. O conflito fez Waguinho trocar a legenda para o Republicanos, e Daniela deverá seguir o mesmo caminho. A ministra chegou a acionar a Justiça Eleitoral para pedir a desfiliação da legenda.
A bancada do União na Câmara indiciou o nome do deputado federal Celso Sabino (PA) para o posto. O parlamentar já é chamado de ministro por integrantes do governo.
Aliados de Sabino esperam que a troca ocorra nesta semana e querem promover uma posse com a maior participação possível de parlamentares, com a ideia de demonstrar uma união entre Câmara e Planalto, após semanas seguidas de tensão. Para que ocorra uma cerimônia com grande quórum, como Sabino deseja, o evento precisaria ocorrer até sexta-feira, porque essa deve ser a última semana de atividade intensa no Congresso antes do recesso parlamentar.
Como mostrou O GLOBO, Sabino já se prepara nos bastidores para quando assumir o cargo. O parlamentar tem se debruçado sobre informações da pasta, para se inteirar dos temas que deverá cuidar e adiantar algumas das estratégias que pretende adotar. Colegas da Câmara entraram em contato para discutir o envio de recursos para seus redutos eleitorais por meio de emendas. Com um dos menores orçamentos da Esplanada, o Ministério do Turismo deve ser turbinado com emendas parlamentares.
Fonte: Agenda do Poder.

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