Discurso de Lira reivindicando cerca de 25% do Orçamento de 2024 para destinação por parlamentares é duramente criticado

 

 
Em outros países democráticos, este montante, por exemplo, é de 0,5% em Portugal; na França, de 0,1%, na Coreia do Sul, de 0,3%

No duro discurso realizado nesta segunda-feira (5), reforçando seu discurso de domínio do Congresso sobre grande parte da verba orçamentária deste ano para os parlamentares, o deputado Arthur Lira (PP-AL) quer manter sob controle do parlamento quase 25% (23,8%) do que sobra em 2024 de recursos para custeio e investimentos no país.

O discurso teve forte reação e jornalistas, como Reinaldo Azevedo, lembraram que em Portugal, este montante é de 0,5%, na França, de 0,1%, na Coreia do Sul, de 0,3%. Segundo suas palavras, o “Congresso sequestra orçamento, mas não responde pelo resultado”.

Lira alega votações de parlamentares para influenciar a divisão de verbas, mas reações ao seu discurso têm lembrado que, no regime presidencialista vigente no Brasil, o presidente Lula alcançou quase 60 milhões de votos, enquanto ele obteve 214 mil para sua legislatura.


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