Sub-representação de negros nas candidaturas é evidente, uma vez que o grupo representa 28,1% da população brasileira, mas apenas 17,6% das candidaturas
Dados divulgados nesta terça-feira (20) pela Justiça Eleitoral mostram que pretos e pardos representam 52,7% dos candidatos inscritos nas eleições de 2024. No entanto, entre os que disputarão o cargo de prefeito, esse número cai para 37,1%. Esse cenário reflete a tendência observada nas eleições municipais de 2020, quando, embora pretos e pardos representassem 50% das candidaturas totais, apenas 35% concorreram ao cargo de prefeito.
Em 2024, 41% dos candidatos a vice-prefeito são negros, um aumento leve em relação aos 39% registrados nas eleições municipais anteriores. No total, 6.369 pretos e pardos concorrerão ao cargo de vice-prefeito neste ano. O quadro evidencia o acesso limitado de negros a cargos de maior prestígio, como o de prefeito, que é considerado o mais importante nas eleições municipais. Isso destaca as barreiras estruturais no sistema político que dificultam o acesso desse grupo a posições de liderança.
A distribuição de recursos para campanhas eleitorais é impactada pela porcentagem de candidaturas negras. De acordo com a legislação vigente, os partidos devem destinar a pretos e pardos uma parte do total de recursos de campanha equivalente à proporção de candidaturas que eles representam.
No entanto, uma proposta de emenda à Constituição, aprovada na última quinta-feira (15), estabelece um repasse mínimo de 30% para candidatos negros a partir de 2024. Isso pode resultar em uma diminuição do montante destinado a esses candidatos em comparação ao que é repassado atualmente.
A sub-representação de negros nas candidaturas é evidente, uma vez que o grupo representa 28,1% da população brasileira, mas apenas 17,6% das candidaturas. Em contrapartida, homens brancos, que compõem 20,58% da população, representam 29,9% dos candidatos. A legislação eleitoral também estipula que, no mínimo, 30% dos recursos de campanha sejam destinados a mulheres, com o objetivo de promover sua participação na política.
O Censo de 2022, realizado pelo IBGE, revela que o Brasil possui mais de 110 milhões de negros. Pela legislação brasileira, pretos e pardos são considerados negros, conforme definido em leis como a Lei 12.990, que reserva 20% das vagas no serviço público federal para esse grupo. No entanto, o uso do termo “pardo” ainda gera debate dentro do movimento negro, com muitos considerando a palavra problemática por disfarçar a verdadeira identidade negra de parte da população.
Com informações do UOL.

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