O bicheiro Rogério Andrade, um dos maiores contraventores do jogo do bicho no Rio, preso nesta terça-feira (29) pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), mantinha uma rede complexa e violenta de crimes, incluindo um grupo de extermínio formado por ex-delegados e ex-policiais militares a serviço de Andrade, segundo informações de Mirelle Pinheiro e Carlos Carone, do Metrópoles.
Sua prisão é resultado da Operação Último Ato, realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
O grupo de extermínio é acusado de realizar execuções a mando do contraventor, especialmente na disputa pelo controle de pontos de jogo e caça-níqueis na zona oeste carioca.
Entre os integrantes, estão o ex-PM Ronnie Lessa, já condenado pelo assassinato da vereadora Marielle Franco, e a delegada Adriana Belém, que teria facilitado as operações da quadrilha.
Segundo o MPRJ, a organização comandada por Andrade contava com uma estrutura hierárquica bem definida, na qual seu filho, Gustavo Andrade, ocupava o segundo posto e era conhecido como Príncipe Regente.
Rogério Andrade é acusado de ordenar a morte de Fernando Iggnácio, herdeiro do lendário bicheiro Castor de Andrade, em um episódio que chocou o Rio de Janeiro.
Iggnácio foi executado em 10 de novembro de 2020, em uma emboscada no Recreio dos Bandeirantes. De acordo com as investigações, Gilmar Eneas Lisboa, também preso nesta terça-feira, monitorou a vítima até o momento do crime, enquanto um atirador armado com um fuzil 556, arma de guerra, executou a vítima com tiros na cabeça.
Esta não é a primeira vez que Rogério Andrade enfrenta a Justiça por acusações relacionadas a esse crime. Em março de 2021, o MPRJ já havia denunciado Andrade pelo assassinato de Iggnácio. No entanto, em fevereiro de 2022, a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu trancar a ação penal, alegando falta de provas. O caso parecia estar encerrado até que recentes investigações do Gaeco revelaram elementos suficientes para uma nova acusação.
As denúncias contra Rogério Andrade vão além do assassinato de Iggnácio. A Operação Calígula, deflagrada pelo MPRJ em maio de 2022, revelou uma vasta rede criminosa liderada pelo contraventor, que incluía exploração de jogos de azar, corrupção de agentes públicos, lavagem de dinheiro e homicídios.
Na época, Andrade e seu filho, Gustavo, chegaram a ser considerados foragidos e incluídos na lista de mais procurados da Interpol.
Mesmo com as graves acusações, Andrade obteve autorização do STF, em abril deste ano, para retirar a tornozeleira eletrônica – uma das restrições impostas pela Operação Calígula. Ele era monitorado eletronicamente há quase um ano e meio e cumpria recolhimento domiciliar noturno.

.png)
Cavil
Reis Contabilidade
Rafael
Sabores do Líbano
Léo Lanches
Picolé
jo modas
EUDORA
CBJ
AMBIENTAL
REVITALE
WALDINEI
Beirute
SERGIO IMOVEIS
BOM GAS
POSTO CAVIL
EMPORIUM
VITAL TELEFONIA
SANTA PICANHA
TONINHO SEGUROS
JÔ DOCES
NOVA LIDER
ZERO GRAU
TAXI GILMAR
LOCAÇÃO DE BRINQUEDOS
STUDIO SABRINA SALIM
RESTAURANTE VARANDÃO
INOVAR
VANUSA MODA FEMININA
PICOLÉ + FRUTA
FAUSTO DESPACHANTE
CDC - Centro de Desenvolvimento e Capacitação
PADARIA DO TONICO
GESSO MASTER
ATON ENERGIA SOLAR
BRAGA GÁS E ÁGUA
EURODA
DESENTUPIDORA
BORRACHARIA BOM JESUS
MOTOBOY BOM JESUS
GRAVAÇÃO DE VINHETAS
JET CARIMBOS
0 Comentários