O documento, armazenado em uma pasta nomeada ZZZZ_Em Andamento, fazia parte de uma série de arquivos com nomes codificados, como Fox_2017 e BMW_2019, supostamente relacionados aos modelos de veículos pessoais do general. Segundo a PF, esse padrão foi adotado para proteger informações sensíveis. Fernandes chegou a ocupar interinamente o cargo de ministro durante o governo Jair Bolsonaro e foi preso na manhã desta terça-feira (19).
Além de Fernandes, outros quatro suspeitos foram detidos na operação da PF, entre eles os militares Hélio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra de Azevedo, Rafael Martins de Oliveira, todos integrantes das forças especiais conhecidas como “kids pretos”, e o policial federal Wladimir Matos Soares.
A ação da PF integra um inquérito que investiga um possível golpe de Estado após a derrota de Bolsonaro nas eleições de 2022. Foram emitidos cinco mandados de prisão preventiva, além de medidas cautelares, como a entrega de passaportes e a proibição de contato entre investigados.
O planejamento incluía a criação de um “gabinete de crise” para restaurar a “legalidade e estabilidade institucional” após os assassinatos, colocando generais como Augusto Heleno e Braga Netto no comando.
A defesa de Mário Fernandes não se manifestou até o momento.
Com informações de O Globo
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