Queda nas reservas reflete intervenções cambiais do Banco Central e movimentação no mercado do dólar
As reservas internacionais brasileiras encerraram 2024 em US$ 329,7 bilhões, uma queda de 7,1% (ou US$ 25,3 bilhões) em relação ao patamar do ano anterior, que era de US$ 355 bilhões. A principal causa foi a venda de dólares realizada pelo Banco Central (BC) ao final do ano. No total, foram injetados US$ 20,07 bilhões no mercado à vista, além de outros US$ 15 bilhões por meio de leilões de linha — um tipo de empréstimo temporário de divisas que retorna posteriormente às reservas.
Alta do dólar impacta a economia
O dólar acumulou uma alta de quase 28% ao longo de 2024, pressionado por incertezas globais e movimentos internos. As reservas cambiais, conhecidas como um “colchão” de segurança contra choques externos, desempenham um papel crucial na estabilidade financeira do país. Mantidas em ativos de baixo risco, como títulos do Tesouro dos Estados Unidos, essas reservas oferecem uma garantia em momentos de crise, proporcionando autonomia financeira ao país.
O Brasil acumula dólares através de três principais fontes: compras no mercado cambial, ganhos oriundos de aplicações internacionais e emissão de títulos da dívida no exterior. No entanto, o elevado volume de reservas também implica um “custo de carregamento”, que no Brasil gira em torno de R$ 40 bilhões por ano, segundo o economista Sérgio Gobetti, do IPEA.
Política cambial e intervenções do Banco Central
A política de câmbio flutuante adotada pelo Brasil é gerida pelo Banco Central, que desde 2021 tem autonomia legal. O BC utiliza instrumentos como swaps cambiais, leilões de linha e vendas diretas de dólares para controlar volatilidades, garantir liquidez e corrigir distorções de preço no mercado cambial.
Em 2024, sob a presidência de Roberto Campos Neto — substituído por Gabriel Galípolo no início de 2025 —, o BC reiterou que suas intervenções são pontuais e justificadas apenas em condições extraordinárias. Em ocasião recente, Galípolo comentou: “Não é correto tratar o mercado como um bloco monolítico. Ele opera com posições contrárias, com vencedores e perdedores. Ataques especulativos nem sempre refletem a dinâmica atual.”
A combinação de oscilações cambiais, intervenções do BC e fatores externos desafiará o cenário econômico do Brasil em 2025, com atenção voltada para o impacto nas contas públicas e na confiança do mercado.
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