A violência urbana tem um impacto significativo sobre a economia do Estado do Rio de Janeiro, com perdas estimadas entre R$ 10,76 bilhões e R$ 11,48 bilhões por ano, o que representa aproximadamente 0,9% do PIB estadual. Esse é um dos principais dados de um estudo inédito da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que será apresentado nesta terça-feira ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, informa Miriam Leitão, em O Globo. O levantamento avalia o impacto da criminalidade sobre o setor terciário, analisando os efeitos econômicos da insegurança pública.
De acordo com Felipe Tavares, economista-chefe da CNC, mensurar essas perdas é essencial para estabelecer prioridades na formulação de políticas de segurança. O estudo utilizou técnicas econométricas para identificar os impactos diretos e indiretos dos índices de criminalidade sobre a atividade econômica, demonstrando que a insegurança urbana gera custos para toda a sociedade.
— A criminalidade influencia diretamente a vida das pessoas e o funcionamento das empresas. Além disso, impõe custos adicionais, como seguros mais caros, gastos com monitoramento privado e dificuldades para atrair investimentos externos. A questão da segurança pública, especialmente no combate ao crime organizado, precisa ser tratada com máxima seriedade — destaca Tavares.
Segundo BID, Brasil perde R$ 372 bilhões por ano com violência
O estudo da CNC se alinha a estimativas do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que avalia os impactos da violência sobre a economia de países do Cone Sul. Segundo o BID, a criminalidade causa uma perda social anual de R$ 372,9 bilhões no Brasil, sendo R$ 32 bilhões apenas no Rio de Janeiro. Quando considerados apenas os efeitos diretos dos crimes violentos, o impacto no estado chega a R$ 13 bilhões por ano.
A análise do BID considera dados de países como Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, examinando os impactos da criminalidade sobre o capital humano, a produtividade e os gastos com segurança pública e sistema prisional. Já o estudo da CNC tem uma abordagem municipal, calculando os efeitos da violência a partir dos dados das cidades fluminenses para estimar o impacto estadual.
— A abordagem do BID é macroeconômica, analisando os impactos por país. Já a CNC adotou uma perspectiva de baixo para cima, começando pelas cidades para entender os efeitos no estado. São métodos diferentes, mas os resultados convergem e demonstram que a criminalidade tem um peso significativo sobre a economia — explica Tavares.
O estudo será apresentado a Lewandowski em um momento de crescente debate sobre a necessidade de fortalecer políticas de segurança pública para mitigar os efeitos da criminalidade sobre o setor produtivo e a sociedade como um todo.
Fonte: Agenda do Poder
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