Com as taxas impostas pelos EUA, governo brasileiro aposta em missão internacional para acelerar aprovação do pacto comercial ainda em 2025
Diante das incertezas provocadas pela nova política tarifária dos Estados Unidos sob Donald Trump, o governo brasileiro prepara uma ofensiva diplomática na Europa para tentar destravar o acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia. Segundo revelou o colunista Jamil Chade, do UOL, uma missão oficial liderada pela ApexBrasil e pelo Itamaraty será realizada entre os dias 23 e 30 de abril, com paradas estratégicas em Lisboa, Varsóvia e Bruxelas.
O movimento ocorre após a imposição de uma tarifa geral de 10% sobre os produtos brasileiros nos EUA, além de sobretaxas específicas sobre autopeças e aço. Em reunião recente entre negociadores brasileiros e estadunidenses, o Itamaraty buscou espaço para negociação, mas interlocutores temem que a Casa Branca priorize tratativas com a Europa e a Ásia.
Com isso, cresceu dentro do governo a percepção de que é necessário diversificar mercados e ampliar o protagonismo em acordos multilaterais. Brasília espera anunciar a ratificação do acordo com a União Europeia durante uma cúpula prevista para o fim do ano. A avaliação é que, diante do distanciamento entre europeus e estadunidenses, a Comissão Europeia possa ceder em pontos que vinham travando o pacto.
Apesar de ter sido anunciado em dezembro de 2024, o acordo ainda depende de aprovação nos parlamentos dos 27 países membros da UE. Nos bastidores, diplomatas brasileiros destacam sinais de mudança em países historicamente resistentes, como Áustria e França.
Na Alemanha, o novo chanceler Friedrich Merz defendeu publicamente a urgência do tratado. “O acordo de livre comércio do Mercosul deve entrar em vigor rapidamente”, declarou ao jornal Handelsblatt. Já o governador do Banco da França, François Villeroy de Galhau, afirmou em carta a Emmanuel Macron que acordos como o do Mercosul “poderiam amortecer ainda mais os choques tarifários ligados à política comercial dos EUA”.
A missão contará com a presença do presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, além de empresários dos setores de proteína animal, café, frutas e agricultura familiar. A agenda começa em Lisboa (23 e 24), passa por Varsóvia (25 e 26) e se encerra em Bruxelas (28 e 29), sede da Comissão Europeia.
“Se os EUA de fato implementarem essas medidas, pode ter como consequência, por exemplo, acelerar o processo do acordo Mercosul-União Europeia”, afirmou Jorge Viana ao portal UOL. Segundo ele, o objetivo da missão é ampliar as relações comerciais com a Europa e consolidar o compromisso do Brasil com uma economia mais aberta, sustentável e integrada ao cenário global.
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