Para vice-presidente do União, Bolsonaro tem densidade eleitoral e precisa ser envolvido em projeto contra o PT
Em um movimento de reorganização do campo político à direita, os partidos União Brasil e Progressistas (PP) oficializaram nesta terça-feira (29) a criação de uma federação partidária com discurso oposicionista ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e diversos gestos de aproximação ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A informação é de O Globo, que acompanhou o evento realizado em Brasília, marcado pela presença de líderes bolsonaristas e ministros que integram atualmente a Esplanada dos Ministérios.
Embora ambos os partidos ocupem conjuntamente quatro ministérios na gestão petista — entre eles Esporte e Turismo —, os discursos durante a cerimônia revelaram uma orientação clara em direção à consolidação de uma alternativa eleitoral de direita para 2026. O vice-presidente do União Brasil, ACM Neto, foi direto ao reconhecer o peso político de Bolsonaro: “Ninguém pode querer construir um projeto de enfrentamento ao PT sério, competitivo e vitorioso sem considerar isso. Tem que considerar o peso e o tamanho de Bolsonaro, é preciso dialogar”.
Outro destaque do evento foi o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), que tenta se viabilizar como nome nacional da oposição. Em sua fala, reforçou o papel da federação no cenário eleitoral: “Hoje, nessa federação dos dois grandes partidos, que transferem a todos nós a responsabilidade sobre nossos ombros, está o desafio de sabermos ganhar o processo eleitoral de 2026. Estamos aqui construindo um novo rumo para o país”.
A presidência da nova federação será compartilhada entre Ciro Nogueira (PP) e Antônio Rueda (União Brasil), ambos com forte proximidade com o bolsonarismo e articuladores de um possível alinhamento com o ex-presidente visando a próxima disputa presidencial. A federação ainda poderá apoiar nomes como o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), amplamente cotado como alternativa viável da direita.
Apesar da ausência formal do Republicanos na federação, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), indicou afinidade ideológica e disposição para cooperação: “Nosso partido, o Republicanos, é parceiro. Também se coloca, como o Progressistas e o União Brasil, como um partido de centro-direita. Temos toda a condição de seguir trabalhando juntos em favor do país”.
A solenidade contou ainda com a presença de representantes das alas governistas dos dois partidos, como os ministros Celso Sabino (Turismo) e André Fufuca (Esporte), que, apesar de não discursarem, evidenciam a ambiguidade política da nova federação, ainda ancorada no governo, mas ensaiando uma ruptura.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), também discursou, destacando os desafios internos à formação do bloco, mas apelando ao diálogo: “Muitas vezes somos chamados a decidir por um lado ou por outro lado, mas o caminho do equilíbrio, da ponderação e do entendimento é o que faz o Brasil seguir em frente”.
A federação União Brasil–PP nasce como uma das maiores forças políticas do Congresso, com influência em dezenas de estados, mas terá de administrar disputas internas, definir uma estratégia comum para 2026 e equilibrar a dualidade entre presença no governo e discurso oposicionista — uma equação complexa que definirá seu real impacto no xadrez eleitoral.
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