O dólar apresenta uma forte alta nesta segunda-feira (7), em mais um pregão marcado pela crescente aversão ao risco nos mercados internacionais, com a preocupação de que as maiores economias do mundo possam iniciar uma guerra comercial, o que poderia levar a uma recessão global.
Por volta das 10h30, a cotação do dólar estava em R$ 5,90.
Os receios começaram na última quarta-feira (2), quando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou seu plano de tarifas recíprocas, com taxas variando de 10% a 50% sobre as importações de mais de 180 países.
aNa sexta-feira (4), o clima negativo se intensificou com a China anunciando uma retaliação. Os EUA impuseram 34% de tarifas adicionais sobre as importações chinesas, e o governo chinês respondeu com tarifas de magnitude semelhante sobre os produtos estadunidenses.
Além disso, nesta semana, o mercado acredita que a União Europeia pode anunciar suas próprias medidas em resposta ao “tarifaço” de Trump.
O temor é que as retaliações aos EUA possam evoluir para uma guerra comercial generalizada.
Uma guerra comercial pode afetar diretamente a inflação nos países envolvidos, com o aumento dos custos de insumos para a produção de bens e serviços. Além disso, as tarifas podem reduzir o comércio internacional e o consumo interno, desacelerando a atividade econômica.
Com o receio de que o mundo enfrente uma recessão econômica, as bolsas globais registram mais um dia de quedas expressivas.
Na Ásia, onde os mercados já encerraram, o dia foi de perdas acentuadas, com destaque para a bolsa de Hong Kong, que despencou 13,22%. O CSI 1000, da China, caiu 11,39%.
Na Europa, o pregão ainda está em andamento, mas os principais índices acionários também apresentam quedas de mais de 4%. O índice Euro Stoxx 50, que reúne as principais ações da Europa, caía 3,83%, por volta das 7h45.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa brasileira B3, também iniciou o dia no vermelho, recuando quase 2% nos primeiros minutos de negociação.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
Às 10h28, o dólar subia 1,13%, cotado a R$ 5,9015. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,9030.
Na última sexta-feira (4), a moeda estadunidense teve alta de 3,68%, cotada a R$ 5,8355. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,8450.
Com o resultado, acumulou:
- alta de 1,32% na semana;
- ganho de 2,27% no mês; e
- perda de 5,57% no ano.
Ibovespa
No mesmo horário, o Ibovespa caía 1,86%, aos 124.890 pontos.
Na sexta, o índice teve baixa de 2,96%, aos 127.256 pontos.
Com o resultado, o Ibovespa acumulou:
- queda de 3,52% na semana;
- recuo de 2,31% no mês; e
- ganho de 5,80% no ano.
O que está mexendo com os mercados?
A imposição de tarifas de importação era uma das principais promessas de campanha de Donald Trump.
Na quarta-feira (2), Trump finalmente detalhou como funcionarão as tarifas recíprocas. As regiões mais afetadas foram a Ásia e o Oriente Médio, com taxas que ultrapassam 40% em alguns casos. A Europa também foi bastante impactada com tarifas de 20% anunciadas contra a UE.
Especialistas acreditam que esse aumento de preços deve pressionar os custos e reduzir o consumo nos EUA, o que pode provocar uma desaceleração ou até uma recessão na maior economia do mundo.
Com as tarifas recíprocas, aplicadas a mais de 180 países, o grande temor do mercado é de que o “tarifaço” inicie uma guerra comercial generalizada. O cenário de incerteza faz com que os investidores se afastem dos ativos de risco, como os mercados de ações, o que prejudica as bolsas de valores em todo o mundo.
Essa percepção ganha ainda mais força com o recente anúncio da retaliação chinesa. O país deve começar a cobrar tarifas de importação de 34% sobre os produtos estadunidenses em 10 de abril.
O governo chinês também anunciou que vai impor controles sobre a exportação de terras raras para os EUA — um conjunto de matérias-primas que são difíceis de encontrar pelo mundo, mas são a base para a produção de muitos produtos tecnológicos, como chips para celulares, computadores e cartões.
Alguns dos materiais que terão sua exportação controlada pelo governo são samário, gadolínio, térbio, disprósio, lutécio, escândio e ítrio. Essas restrições já começam a valer nesta sexta.
“O objetivo da implementação do governo chinês de controles de exportação sobre itens relevantes de acordo com a lei é proteger melhor a segurança e os interesses nacionais e cumprir obrigações internacionais como a não proliferação”, disse o Ministério do Comércio em um comunicado.
Os temores de uma guerra comercial se justificam principalmente pela possibilidade de o mundo todo se envolver em um período de forte desaceleração da atividade econômica.
O analista financeiro Vitor Miziara explica que, para além da cautela já gerada pelas tarifas estadunidenses, eventuais retaliações tarifárias aplicadas por outros países podem, primeiro, elevar a inflação em nível global e, depois, reduzir uma forte queda na demanda.
“Com tarifa no mundo inteiro, tudo fica mais caro até que o comércio global pare”, pontua.
Tarifas maiores tornam os produtos mais caros, e encarecem também os bens e serviços que dependem desses insumos importados. Isso tende a aumentar a inflação e impactar o consumo.
Por isso, há uma percepção de que os EUA podem passar por um período de desaceleração da atividade econômica, ou até uma recessão da economia — o que tem potencial de afetar o mundo todo.
Fonte: Agenda do Poder
.png)
Cavil
Reis Contabilidade
Rafael
Sabores do Líbano
Léo Lanches
Picolé
jo modas
EUDORA
CBJ
AMBIENTAL
REVITALE
WALDINEI
Beirute
SERGIO IMOVEIS
BOM GAS
POSTO CAVIL
EMPORIUM
VITAL TELEFONIA
SANTA PICANHA
TONINHO SEGUROS
JÔ DOCES
NOVA LIDER
ZERO GRAU
TAXI GILMAR
LOCAÇÃO DE BRINQUEDOS
STUDIO SABRINA SALIM
RESTAURANTE VARANDÃO
INOVAR
VANUSA MODA FEMININA
PICOLÉ + FRUTA
FAUSTO DESPACHANTE
CDC - Centro de Desenvolvimento e Capacitação
PADARIA DO TONICO
GESSO MASTER
ATON ENERGIA SOLAR
BRAGA GÁS E ÁGUA
EURODA
DESENTUPIDORA
BORRACHARIA BOM JESUS
MOTOBOY BOM JESUS
GRAVAÇÃO DE VINHETAS
JET CARIMBOS
0 Comentários