Thiago Pampolha nega articulação política em indicação ao TCE e diz que decisão é pessoal

 



Após aprovação por comissões da Alerj, vice-governador afirma que convite para o Tribunal de Contas partiu de Cláudio Castro e não envolve cálculo eleitoral para 2026


Após ter sua indicação ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) aprovada nesta terça-feira (20) pelas comissões da Assembleia Legislativa (Alerj), o vice-governador Thiago Pampolha afirmou que sua ida para a corte de contas não faz parte de um movimento político voltado às eleições de 2026.


Pampolha foi indicado ao cargo pelo governador Cláudio Castro (PL), conforme prevê a legislação, que assegura ao Poder Executivo a prerrogativa de nomear o substituto do conselheiro José Maurício Nolasco, aposentado na segunda-feira.


A nomeação, no entanto, repercutiu politicamente. Com a saída de Pampolha do cargo de vice-governador, o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União Brasil), torna-se o primeiro na linha sucessória e pode assumir o governo estadual numa eventual ausência de Castro, ganhando projeção para disputar o Palácio Guanabara em 2026.


“Foi um convite do governador, que eu recebi com senso de responsabilidade imenso. Não tive nem conversas com o presidente Bacellar. Se assim fosse, também não veria qualquer desvio de finalidade, não veria qualquer problema”, declarou.


O vice-governador acrescentou ainda ter feito uma escolha com base em reflexões pessoais e familiares.


“É uma decisão de vida, e ela leva em conta toda uma conjuntura. Eu decidi ser conselheiro em um Tribunal de Contas, acreditando que essa é a contribuição que melhor eu posso dardo”, avaliou. E completou:


“Foi uma decisão feita juntamente com o governador Cláudio Castro. Também ouvi minha família, mas é claro que é uma decisão solitária. Quem me orienta é é o nosso senhor Jesus Cristo.”


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