Bancada do partido declara apoio à pré-candidatura do presidente da Alerj a governador e rebate fala de deputado federal em entrevista em Campos
A sessão da Assembleia L Legislativa (Alerj) desta terça-feira (10) deixou à mostra um possível racha do PL estadual. A polêmica foi por causa de uma declaração recente do deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), que criticou o apoio do partido à pré-candidatura do presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União), a governador em 2026. Deputados estaduais do PL aproveitaram a sessão para criticar a declaração de Carlos Jordy e deixaren claro o apoio a Bacellar.
Quem primeiro puxou o assunto foi Alexandre Knoploch (PL). Ele acusou Carlos Jordy de “cretino em falar o que falou”, sobre a afirmação do deputado federal de que o apoio dos deputados do PL a Bacellar teria sido comprada. “Ele não só foi infeliz nas palavras dele como trouxe uma calúnia”, afirmou Knoploch.
Douglas Gomes (PL) seguiu na mesma linha. “Este deputado não fala em nome dos bolsonaristas e muito menos em nome do PL”, afirmou o deputado, que, em 2024, dividiu palanque com Carlos Jordy na eleição municipal de Niterói. Douglas garantiu que o PL do Rio está fechado com Bacellar e o governador Cláudio Castro.
Na sequência, outros deputados do partido endossaram o discurso em defesa de Bacellar; até Renan Jordy, irmão de Carlos, com quem vive um embate judicial pelo uso do sobrenome “Jordy” e Filippe Poubel, líder do PL na Alerj. Ele classificou a fala de Carlos Jordy de “uma falácia”.
Bacellar desconversou, afirmando que o assunto não tinha pertinência com a pauta. Mas mandou um recado para Carlos Jordy: “Quem me conhece sabe que eu não ligo para isso. Enquanto muitos latem por aí fora, eu prefiro trabalhar, trabalhar, trabalhar. Foi assim que meu pai me criou. É um assunto que prefiro que a gente encerre”, disse Bacellar.
Na entrevista concedida em Campos dos Goytacazes, cidade natal de Bacellar, o deputado federal Carlos Jordy afirmou que o presidente da Alerj “está longe de ser o nome que representa a direita” e que é “notoriamente um esquerdista ligado a sindicatos”.
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