Presidente da Alerj critica inoperância após arrastão em Copacabana e diz que não está preso a cargos ou projetos eleitorais
Na abertura da sessão desta terça-feira (23) da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o presidente da Casa, Rodrigo Bacellar (União Brasil), abriu a votação da ordem do dia lamentando o arrastão registrado em Copacabana no último domingo, logo após as manifestações contra a PEC da Blindagem.
Bacellar aproveitou os temas da ordem do dia – estão na pauta os projetos da reestruturação do quadro permanente da Polícia Civil e o que regulamenta a Lei Orgânica da categoria – e, visivelmente irritado, quebrou o silêncio para fazer duras críticas ao governador Cláudio Castro e ao prefeito Eduardo Paes pela falta de ação na segurança pública.
Ele afirmou que o governo do estado está mais preocupado com a transformação digital do que com investimentos na polícia. Lembrou que, de janeiro até agora, a Polícia Militar recebeu cerca de R$ 1,9 bilhão, enquanto o Proderj, órgão de tecnologia do estado, teve R$ 1,7 bilhão em repasses.
“Com todo respeito, se a preocupação é digital é melhor colocar meu pijama e sair daqui. A preocupação do governo é com a transformação digital, mas todo dia a porrada come na rua e tem um bando de vagabundo mirim fazendo o que faz”, disse.
Críticas à gestão da segurança
O presidente da Alerj direcionou críticas também ao secretário estadual de Polícia Militar, coronel Marcelo Menezes. “Está na hora de retirar a farda bonita para sair nas ruas acompanhar as operações”, afirmou. Bacellar chamou Menezes de “Labubu do Governador”, numa alusão aos chaveirinhos de pelúcia hoje em moda.
Para ele, a ausência de lideranças do governo nas ruas e a omissão diante da violência repetem um cenário já conhecido. “Não vejo uma nota do governo da segurança e não vi uma nota do governo até agora. A cena se repete sempre. Sabemos tudo o que acontece. Está na hora de olhar a coisa com responsabilidade”, disse.
O chefe do Legislativo chamou atenção ainda para o déficit previsto de R$ 19,6 bilhões no orçamento do estado para 2026 e prometeu acompanhar de perto a execução da Lei Orçamentária Anual (LOA).
“As matérias econômicas já forma levadas para o colégio de líderes e estão para entrar na pauta. Pensem bem no que os senhores vão fazer. Não abro mão de acompanhar o orçamento de 2026. Vou olhar tudo do início ao fim. Não vou embora do meu mandato que acaba no fim do ano sem fazer o se que deve”, declarou.
Sobre eleições e projetos
Em seu discurso, Bacellar também respondeu às especulações sobre uma possível candidatura. “Quem está achando que estou pensando em candidatura vai cair para trás. Não estou preso a cargo e nem preso a vaidade de cargo”, afirmou.
O presidente da Alerj agradeceu a aprovação da PEC da Segurança e disse esperar a sanção do governador.
“Minha indignação fica em assistir aquilo pacificamente, que não dá mais. Não admito ver mais isso, e tem gente que defende esses vagabundos menores. O pior é a omissão do estado e da prefeitura. A eleição é em outubro do ano que vem. Não precisa bater um no outro, mas poderia fazer acordo com o estado para apoiar o Segurança Presente”, afirmou.
Ao encerrar, Bacellar prometeu não recuar diante das cobranças: “O meu silêncio está chegando ao limite. Está na hora de parar de briga para lá e para cá. Não jogo para plateia. Quando posso eu posso, eu faço.”
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