Programa terá novo bolsa família, retomada de direitos trabalhistas, aumentos do mínimo e mudança no teto de gastos
Os sete partidos da coligação de Lula (PT) começaram a traçar as linhas gerais do plano de governo que indicam uma guinada na condução da economia do país e uma reformulação da área social, inclusive com a possibilidade de mudar a marca do programa de transferência de renda para Novo Bolsa Família.
A noticia é da Folha.
Membros do grupo responsável pelo documento relataram que, na área econômica, a orientação é ampliar o investimento e propor uma reforma tributária com simplificação de impostos e criação de uma taxação sobre grandes fortunas.
Para ampliar o investimento, inclusive público, a campanha de Lula discute reformular o teto de gastos (regra que impede as despesas públicas de crescerem acima da inflação) e buscar novas fontes de financiamento público e privado.
No PT, há quem defenda a revogação do teto de gastos, de um modo geral — mas, em outros partidos, há uma ala que busca por um meio-termo. Isto é, revogar o teto apenas para determinados tipos de gastos, como os da área social, e manter para outras despesas.
As diretrizes para o programa de governo de Lula ainda estão em discussão e a versão preliminar precisa ser aprovada por instâncias partidárias.
O objetivo, segundo o documento em debate, é trocar o liberalismo econômico por uma estratégia de “desenvolvimento justo, solidário e sustentável”. Além disso, há a intenção de que o plano de governo tenha políticas públicas para combater a inflação, reforma trabalhista e também propostas de fortalecimento de estatais.
Aliados de Lula também querem incluir no documento oficial um trecho de defesa da Amazônia e de enfrentamento de emergências climáticas.
Na área social, o foco deve ser a reformulação da política de transferência de renda com a retomada da estrutura do Bolsa Família, em um modelo que substituiria o Auxílio Brasil (criado no fim do ano passado pelo presidente Jair Bolsonaro no lugar do antigo programa).
Petistas defendem a mudança de nome do programa, que pode voltar a ser chamado de Bolsa Família ou de Novo Bolsa Família. A campanha quer ressaltar no plano de governeo a necessidade de combate à fome e à pobreza, além do fortalecimento da rede de assistência social.
Outros pontos em discussão são: valorização do salário mínimo acima da inflação, ampliação dos direitos trabalhistas e renegociação de dívidas de famílias e empresas.
Apesar de a campanha ainda não ter detalhado as propostas, as conversas apontam que a reforma tributária a ser defendida foi elaborada pelos partidos progressistas e apresentada em evento na Câmara dos Deputados em outubro de 2019.
À época, a versão sugerida previa a criação de um IVA (imposto sobre o valor agregado) que reúne o ICMS (estadual) e ISS (municipal). Os estados seriam responsáveis pela arrecadação, e dividiriam a receita com os municípios.
A proposta elaborada pelos partidos indicava a criação de um IGH (imposto sobre grandes heranças), que seria cobrado para valores acima de R$ 15 milhões. Além disso, metade dos recursos de um IGF (imposto sobre grandes fortunas) seria destinada à educação. Outro item é a manutenção da desoneração da cesta básica.
As linhas gerais do plano de governo estão sendo analisadas por representantes dos sete partidos que compõem a coligação “Vamos juntos pelo Brasil”, da chapa de Lula com o ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSB).
Após encontro nesta quinta-feira (2), o grupo divulgou apenas os três eixos estruturantes do programa: desenvolvimento social e garantia de direitos; desenvolvimento econômico, sustentabilidade socioambiental e combate à crise climática; e reconstrução do Estado e da soberania e defesa da democracia.
Por enquanto, a discussão está concentrada em uma equipe formada por dois representantes de cada partido e coordenada pelo ex-ministro Aloizio Mercadante (PT), presidente da Fundação Perseu Abramo e coordenador do programa de governo de Lula.
Depois que as diretrizes forem aprovadas, o conteúdo do programa de governo será desenhado e apresentado aos candidatos e à coordenação da campanha. A ideia é apresentar na semana que vem as diretrizes do partido.
Fonte: Agenda do Poder

.png)
Cavil
Reis Contabilidade
Rafael
Sabores do Líbano
Léo Lanches
Picolé
jo modas
EUDORA
CBJ
AMBIENTAL
REVITALE
WALDINEI
Beirute
SERGIO IMOVEIS
BOM GAS
POSTO CAVIL
EMPORIUM
VITAL TELEFONIA
SANTA PICANHA
TONINHO SEGUROS
JÔ DOCES
NOVA LIDER
ZERO GRAU
TAXI GILMAR
LOCAÇÃO DE BRINQUEDOS
STUDIO SABRINA SALIM
RESTAURANTE VARANDÃO
INOVAR
VANUSA MODA FEMININA
PICOLÉ + FRUTA
FAUSTO DESPACHANTE
CDC - Centro de Desenvolvimento e Capacitação
PADARIA DO TONICO
GESSO MASTER
ATON ENERGIA SOLAR
BRAGA GÁS E ÁGUA
EURODA
DESENTUPIDORA
BORRACHARIA BOM JESUS
MOTOBOY BOM JESUS
GRAVAÇÃO DE VINHETAS
JET CARIMBOS
0 Comentários