A diretoria da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) investiga internamente o autor ou os autores de pichações de suásticas nazistas em vários ambientes do prédio no largo São Francisco, no centro de São Paulo.
De acordo com o diretor da faculdade, Celso Campilongo, as inscrições em mesas, na porta do elevador e em placas metálicas foram feitas entre o Natal e o Ano Novo do ano passado, mas as ações têm se tornado algo contínuo, com desenhos de suásticas em cartazes fixados nas paredes.
– A gente tem percebido algo continuado. É fácil a gente aferir isso pelos cartazes, porque os cartazes são colocados geralmente às vésperas de um evento, eu vou ter um seminário, um palestrante, um congresso qualquer, então os cartazes são colocados mais ou menos na véspera desses eventos, e eu vejo inscrições nessas coisas. Então são [atos] continuados e alguns mais recentes”, disse o diretor.
Duas salas que foram vandalizadas com suásticas haviam passado por restauração pouco antes. As mesas pichadas também eram novas.
– Nós temos câmeras espalhadas aqui pela faculdade, mas nenhuma delas captou nada suspeito ou alguém fazendo uma inscrição – disse Campilongo. A suspeita é de que a pessoa ou as pessoas envolvidas conhecem o ambiente e sabem como escapar do monitoramento.
A Faculdade de Direito não possui catraca para acesso, ou seja, é livre o acesso do público em geral além de professores, alunos e funcionários.
– No período de férias, é comum também que eu tenha muitos visitantes à faculdade, tem muita gente que vem aqui visitar, quer conhecer o prédio da faculdade porque quer estudar aqui, então tem um acesso mais ou menos franqueado.
Campilongo afirmou que, assim como o prédio, os elevadores são tombados por órgãos do patrimônio histórico, o que o impede de intervenção para a remoção das suásticas. Já os cartazes são removidos assim que identificado o problema.
O diretor disse ter relatado o caso para o Ministério Público Estadual e para o Procuradoria Federal, mas não houve ainda uma representação formal aos órgãos. A Polícia Civil também não foi procurada.
– Eu tenho poucos elementos de prova. Eu não tenho como acusar ninguém, responsabilizar ninguém. Se eu tiver elementos de prova, nós vamos levar isso às últimas consequências. Estamos investigando tudo – garantiu. – Nós temos uma legislação que proíbe o racismo, depois essa legislação foi aditada para proibir também a proliferação de símbolos nazistas, a divulgação expressamente, fala em cruz suástica ou cruz gamada, expressamente a legislação menciona que isso é crime, crime com pena de reclusão de dois a cinco anos – acrescentou.
Campilongo avalia algumas hipóteses para a motivação dos atos de vandalismo.
– Por exemplo, o fato de ter uma guerra que começou em outubro do ano passado, entre Israel e Palestina, entre Hamas e Israel. Eu não duvido que isso possa ter tido alguma interferência nisso, é uma hipótese – disse. – O resultado é sempre o mesmo, uma tristeza. Se é a ultradireita, se são grupos racistas, se são neonazistas, se são gente que tem preconceito contra negro, contra judeu, não sei, pouco importa em relação a isso, o resultado é a mesma tragédia. São atos criminosos e inadmissíveis em qualquer lugar, particularmente numa faculdade de direito.
Com informações da Folha de S. Paulo.

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