Castro e Bacellar selam a paz e Rio pode ter novo governador em abril, mas há o TSE no meio do caminho

 

ELEIÇÃO - Governador e presidente da Alerj acertaram as arestas com vista a eleição de 2026, mas julgamento pode provocar eleição suplementar no Estado


Postado por Fabiano Venancio - A crise nas relações entre o governador Cláudio Castro (PL) e o deputado estadual Rodrigo Bacellar (União Brasil), presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), já está em vias de pacificação. E isso coloca Bacellar com mais força para a disputa de governador, visto que um dos pontos acordados seria de que ele vai assumir o cargo de governador no ano que vem. Segundo fontes do Campos 24 Horas no Palácio Guanabara e na Alerj, os dois se reaproximaram nos últimos dias, acertaram as arestas e selaram a paz com vista a eleição de 2026. As fontes ainda informam mais: a maior preocupação do grupo de Castro e Bacellar, atualmente, é com o julgamento do caso Ceperj (Aqui), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em razão do risco de cassação dos mandatos. Caso o pior aconteça, já teria sido definido um nome que vai disputar a eventual eleição suplementar de governador com apoio do grupo. Trata-se de um deputado estadual que também é policial civil.

Assim, é certo que o governador deve se afastar do cargo em abril para se candidatar ao Senado, enquanto Rodrigo Bacellar assume em seu lugar o Executivo estadual. (Leia mais abaixo)

À frente do governo estadual, o parlamentar campista ficará à vontade para alavancar sua pré-candidatura ao Palácio Guanabara, ao inaugurar obras e entregar serviços, participar de solenidades, assim como visitar ou receber prefeitos e lideranças políticas à frente do cargo mais importante do Estado.

Entretanto, no meio do caminho tem o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde tramita uma ação com pedido de cassação e afastamento de Castro e Bacellar por conta da acusação de abuso de poder político e econômico na eleição de 2022, em razão de contratações no Ceperj. (Leia mais abaixo)

Na sessão do último 04/11, a ministra Isabel Gallotti votou pela cassação do governador e do deputado, que foram salvos, pelo menos por enquanto, já que a votação foi suspensa graças a um pedido de vista do ministro Antônio Carlos Ferreira.

Caso o TSE venha cassar os mandatos de Castro e Bacellar, o grupo já teria um nome de consenso para a disputa de uma eventual eleição suplementar. Trata-se do deputado estadual e atual secretário estadual das Cidades, Douglas Ruas (PL), filho do prefeito de São Gonçalo, Capitão Nelson (PL). (Leia mais abaixo)

Policial civil, Douglas se elegeu deputado com quase 176 mil votos e inclusive já ocupou também secretarias na Prefeitura de São Gonçalo, o segundo maior colégio eleitoral do Estado.


Fonte: agendadopoder.com.br



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