PF envia ao STF complemento do relatório da investigação sobre tentativa de golpe com indiciamento de mais três militares

 

 

Com esses mais três militares foram indiciados o total de investigados aumenta para 40, incluindo Jair Bolsonaro

A Polícia Federal (PF) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira (11), um complemento ao relatório final da investigação sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado. Com isso, mais três militares foram indiciados, elevando o total de investigados para 40 — incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Os novos indiciados, Aparecido Andrade Portela, Reginaldo Vieira de Abreu e Rodrigo Bezerra de Azevedo, tiveram seus nomes incluídos no relatório após prestarem depoimentos na semana passada. A PF atribuiu aos três os crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado de Direito e participação em organização criminosa, os mesmos imputados aos demais envolvidos na investigação.

Aparecido Portela, que é militar da reserva, atualmente é primeiro suplente da senadora Tereza Cristina (PP-MS). De acordo com a PF, ele “atuou como um intermediário entre o governo do presidente Jair Bolsonaro e financiadores das manifestações antidemocráticas residentes no estado do Mato Grosso do Sul”.

Reginaldo Abreu é coronel do Exército e, na época dos fatos, era chefe de gabinete do então secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência, Mario Fernandes, que também foi indiciado. Segundo a PF, ele atuou para disseminar informações falsas sobre as urnas eletrônicas e para tentar influenciar o relatório do Ministério da Defesa sobre o tema.

Rodrigo Bezerra na época major do Exército e servia no Comando de Operações Especiais. Ele utilizou um dos números que estava em um grupo no qual foi discutido um plano para sequestrar o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Em depoimento à PF, Portela e Abreu ficaram em silêncio. Bezerra negou participação no plano golpista.

Com informações de O Globo.  


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